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ADENIUM OBESUM

No mesmo lugar, o velhinho e o trouxa dos brinquedos de madeira. Por que no mesmo lugar? Porque há um ano passeávamos pelo parque de exposições, na semana do aniversário da cidade. Além das variedades gastronômicas e da pequena mostra tecnológica, nada de mais interessante se encontraria por lá, senão, no canto mais escondido, o velhinho e seu varal de barbantes, que formava um legítimo cordel nordestino. Tudo o que ele precisava era tudo o que tinha: um tubo de barbante (talvez nem fosse um tubo, só um fio suficientemente comprido), uma caixa para as revistinhas, e uma cadeira de plástico. E era o melhor atrativo daquele salão. Cheguei, em princípio, curioso dos gibis (pensava que fossem gibis), que qualquer coisa impressa me atrai, depois da simpatia do senhor que me cativou dizendo: “esses são pra ler com as mãos”. Geralmente, não se podia tocar nos produtos à venda, dizia ele, mas aqueles folhetos eram sim para abrir, folhear, isto é, para ler com a visão, o tato, a audição. Co

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